Por: Ariovaldo Izac
24/09/2019
12:00

Comumentemente a boleirada diz por aí que 'o grupo está fechado com finalidade do mesmo objetivo'. Valoriza o 'bom vestiário' como coisa imprescindível. Atribui-se a coordenador de futebol missão de evitar desagregação do elenco, mas o Corinthians vencedor dos anos 80 e 90 desmente essa suposta lógica. No título paulista de 1983, o então goleiro Emerson Leão não se relacionava com o saudoso meia Sócrates, mas o objetivo de vitória da equipe se soprepunha às questões pessoais.

Exemplo mais cristalino foi registrado a partir de 1997, com a chegada do colombiano Freddy Rincón ao Timão. Inimizade com o meia Edílson, dos tempos de Palmeiras, se prolongou na nova casa de ambos. Assim, só se comunicavam o estritamente necessário, e no gramado. Relacionamento dele com o meia-atacante Marcelinho Carioca inexistia. Na entrevista ao canal Esporte Interativo, em 2015, Rincón falou que no Corinthians o único jogador que não via sinceridade era Marcelinho, sem que isso impedisse que até se abraçassem em comemoração de gols.

Rincón começou a construir história no futebol brasileiro um ano após a parceria do Palmeiras com a Parmalat em 1992, na função de meia, explorando o bom passe e capacidade de organização. No Corinthians, como capitão, ergueu a taça do mundial em 2000, já na função de volante, quando explorava a compleição física para dividir bola e levar vantagem.

O colombiano jogou no Nápoli (ITA) e Real Madrid (ESP). Suas três últimas agremiações brasileiras foram Santos, Cruzeiro e Corinthians, onde encerrou a carreira em 2004, com totalização de 158 jogos e 11 gols pelo clube. Se até então se vangloriava de ter disputado três Copas do Mundo consecutivas pela Colômbia, desde 1990, ao pendurar as chuteiras enfrentou adversidades. Não decolou na carreira de treinador, e em 2007 ficou 123 dias presos, por ordem da Interpol, a pedido da Justiça do Panamá. À época foi acusado de lavagem de dinheiro e associação ao narcotraficante Pablo Montaño.

Somente nove anos depois foi absolvido pela Justiça daquele país, mas ano passado passou por mais uma provação de vida. Quando dirigia em estrada da Colômbia, seu veículo derrapou, houve choque, e ele sofreu fraturas pelo corpo e ferimentos na cabeça. O jeito, agora, é torcer pelo sucesso do filho Sebastián Rincón, igualmente atleta.

 


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