Por: A Tribuna
18/03/2021
10:03

O setor cultural e artístico de Amparo se revoltou com a aprovação do Projeto de Lei nº 22, de autoria do prefeito municipal Carlos Alberto Martins (MDB), que transferiu o valor de R$ 38 mil da Secretaria Municipal de Governo para a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo para a criação de uma galeria de fotos e pinturas de todos os ex-prefeitos da cidade, e criou, dois dias depois, uma manifestação pelas redes sociais para expressar seu descontentamento.

A manifestação se espalhou pelas redes sociais, com diversos artistas e apoiadores do segmento no município, divulgando fotos contendo a hashtag #A Cultura de Amparo Pede SOCORRO.

A página do Coletivo Cultura, um grupo formado por mais de 70 artistas e produtores culturais da cidade, publicou a manifestação, com um texto que mostrava a reprovação. “A classe artística e cultural está há um ano sem poder trabalhar devido as restrições causadas pela pandemia da Covid-19, buscando novas formas de se reinventar e sobreviver, recebendo sempre o discurso do governo municipal de que não há verba para socorrer o setor e os trabalhadores. E, em meio ao caos, os vereadores aprovam o Projeto de Lei nº 22, enviado pelo Prefeito, investindo R$38 mil reais na criação de uma galeria de ex-prefeitos. Verba que poderia ser usada para criar condições de trabalho e renda para mais de 60 pessoas. Não podemos aceitar calados. A Cultura de Amparo pede SOCORRO!”, dizia a publicação.

Cobrança por ações de suporte para o setor

Tanto o Coletivo Cultura, quanto o Conselho Municipal de Cultura (Comcult) tem conversado constantemente com o Poder Público municipal no intuito de organizar ações de fomento ao segmento, que foi um dos mais atingidos pela pandemia, visto que os artistas estão impossibilitados de trabalhar desde o início da pandemia. Além do edital feito a partir dos recursos disponibilizados pela Lei Aldir Blanc, o Comcult abriu um edital municipal no final de 2020, utilizando recursos do Fundo Municipal de Apoio e Incentivo a Cultura (Faic), e está finalizando um segundo edital para ser lançado nas próximas semanas.

Os recursos do Comcult estão se esgotando e os artistas seguem cobrando ações diretas de fomento do Poder Público municipal, que sempre alegou não ter recursos. “Tivemos reuniões diretamente com o secretário e com o prefeito, no gabinete, e sempre pedimos por fomento cultural, para poder dar trabalho para este mercado que está parado, e sempre nos foi negado. E, de repente, temos essa questão aparecendo”, relatou Diego Mozer, que é integrante do Coletivo Cultura e presidente do Conselho Municipal de Cultura de Amparo.


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